De acordo com o Dicionário Online de Português, a Xenofobia é definida pela aversão, medo, ódio ou hostilidade direcionada a indivíduos que não fazem parte do local – país, cidade, região – em que se encontram.
Essa aversão ainda pode alcançar coisas e costumes estrangeiros.
Pode ser que você já saiba um pouco sobre xenofobia, mas seu conhecimento acerca desse preconceito é aprofundado? Você sabe como a xenofobia acontece em nosso dia a dia?
Há muitos preconceitos ainda enraizados na sociedade contemporânea. Muitos deles não são percebidos e, por isso, reproduzidos pelo senso comum.
Nesse sentido, se a xenofobia fosse o tema da redação em sua prova de vestibular, você saberia discuti-lo?
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O senso comum nas provas de vestibular
O senso comum é um grande problema nas redações do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), assim como nos textos redigidos em seleções de outros vestibulares. Todas as pessoas são permeadas por crenças comuns acerca de algumas coisas.
Essas crenças se configuram como verdades que todos sabem ou pensam, mas que – na maioria das vezes – não se justificam, pois não possuem respaldo científico, comprovação ou argumento que os sustentem.
Assim, quando o aluno não tem um conhecimento aprofundado sobre o tema exigido na redação, ele acaba apontando várias ideias provenientes do senso comum – reproduzindo preconceitos e achismos.
Por isso, é muito importante que você se aprofunde no conhecimento do tema xenofobia – um assunto permeado de verdades errôneas – para produzir uma boa redação.
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O que é Xenofobia e como abordá-la em minha redação
Em primeiro lugar, é importante que esteja claro que a xenofobia está relacionada à migração. Na sociedade moderna, a migração entre países é bastante comum. As mudanças de países de origem ocorrem o tempo todo, por diversos motivos.
Um pensamento do senso comum é o de que os imigrantes são somente indivíduos provenientes de países em situação de guerra, fome, perseguição ou falta de oportunidade de trabalho.
No entanto, as pessoas migram para outros lugares não só por esses motivos, mas por outros diversos, como, por possuir dupla cidadania, por ter família residente em outros lugares, por receber oportunidades para estudar em outros países, pelo desejo de residir em um país diferente de seu próprio.
A ideia dos imigrantes como fugitivos de situações catastróficas gera a percepção nacionalista de que o país que recebe imigrantes está fazendo um favor a tais indivíduos, o que colabora com o sentimento de superioridade – um senso do qual você precisa se livrar ao compreender e discutir a xenofobia.
Em segundo lugar, esse preconceito também está associado a estereótipos. Estereótipos também tem tudo a ver com senso comum – eles são generalizações, julgamentos e crenças compartilhadas a partir de ideias preconcebidas.
Assim, no Brasil, por exemplo, há muitos estereótipos associados a estrangeiros de países como a Venezuela e o Haiti.
Países árabes também são frequentemente associados ao estereótipo do terrorismo; e a xenofobia contra cidadãos de origem asiática, após a pandemia da Covid-19, também foi ressaltada, disseminada e incitada por líderes políticos nos últimos anos.
Além disso, o Brasil replica esse preconceito dentro do próprio país. Os estados brasileiros que mais sofrem com a estereotipação são os residentes nos estados da região nordeste, que, além de alvo de estereótipos negativos, também são generalizados como um único povo, quando, na verdade, a região é composta por 9 estados muito diferentes entre si.
A Bahia, Sergipe e Piauí são tão diferentes quanto São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, mas os três estados, muitas vezes, são vistos como uma coisa só: a região nordeste do país.
Assim, para abordar o tema xenofobia é preciso se aprofundar no assunto para não reproduzir senso comum e verdades preconceituosas.
Como se aprofundar no assunto e sair do senso comum
Para conhecer mais do tema Xenofobia e fugir do senso comum, você pode estudar e conhecer mais sobre assunto por meio do estudo da disciplina de História – a imigração de diversos povos, assim como suas consequências, é estudada nessa disciplina –, por meio do consumo de filmes e livros, por meio da leitura de obra literárias e também do acompanhamento de notícias.
Com isso, além de aprender sobre o assunto, você também garantirá ótimos repertórios para sua prova de vestibular. Separamos algumas dicas para você:
- Livro: Vidas Secas – Graciliano Ramos (1938) – o enredo desse romance trata a vida de uma família de retirantes (grupo que abandona sua própria terra em vista da seca e da miséria);
- Conteúdo histórico: 2° Guerra Mundial – a xenofobia foi um preconceito disseminados entre diversos países durante a Segunda Guerra (enquanto os Alemães perseguiam judeus – exterminando mais de 6 milhões de pessoas – os EUA também criavam cerca de dez campos de concentração para segregar cidadãos nipo-americanos, americanos com ascendência japonesa).
- Filme: Território Restrito (2009) – direção de: Wayne Kramer – tratando a história de um agente de fiscalização dos Estados Unidos, esse filme retrata dificuldades muito comuns entre iranianos, mulçumanos, australianos e judeus.
Por fim, é muito importante não deixar de se atualizar sobre esse tema.
O que as provas de vestibular exigem dos alunos é que esses sejam críticos e saibam elaborar um raciocínio crítico a respeito das temáticas cobradas pelas provas durante a redação.
Acompanhe nossos posts para garantir uma boa nota em seu vestibular. Bons estudos!
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