Quem inventou o conceito de Redação?

No mundo da escrita, a redação é uma habilidade valiosa que desempenha um papel crucial em diversas áreas, desde a comunicação até a expressão de ideias e opiniões.

Mas você já se perguntou quem foi responsável por inventar o conceito de redação? Neste artigo, vamos explorar a origem desse importante instrumento de comunicação e sua evolução ao longo da história.

O conceito de redação remonta a tempos antigos, quando a escrita começou a se desenvolver como forma de comunicação e registro de informações.

No entanto, é difícil atribuir a invenção da redação a uma única pessoa, pois ela surgiu de maneira gradual e coletiva ao longo dos séculos.

Uma das primeiras civilizações a valorizar a escrita e o registro sistemático de informações foi a antiga civilização mesopotâmica, por volta do terceiro milênio a.C.

Os escribas desempenhavam um papel importante na sociedade, registrando leis, transações comerciais e eventos históricos.

Embora não existisse um conceito formal de redação como o conhecemos hoje, essa prática de registrar informações pode ser considerada uma forma rudimentar de redação.

Mas e a redação como conhecemos hoje?

As redações estudadas na escola, a redação cobrada em textos de vestibular e no Exame Nacional do Ensino Médio – quem criou essa redação?

Saiba mais: Dúvidas comuns de redação

A Redação como conhecemos hoje

A redação como a conhecemos hoje, com suas características específicas e estrutura formal, foi resultado de um processo histórico de evolução e padronização.

Embora não seja possível atribuir a criação desse formato específico de redação a uma única pessoa, é possível identificar os movimentos educacionais e as instituições que contribuíram para sua consolidação.

No contexto educacional, a redação como gênero textual ganhou destaque a partir do século XIX, com a expansão do sistema escolar e a necessidade de avaliar a habilidade dos estudantes em expressar-se por escrito.

Nesse período, o ensino de redação passou a ser incorporado aos currículos escolares, visando o desenvolvimento da capacidade de argumentação, organização de ideias e expressão escrita.

No Brasil, a consolidação da redação como componente essencial das avaliações educacionais e vestibulares foi influenciada pela criação das universidades e a necessidade de selecionar candidatos com habilidades de escrita e capacidade de argumentação.

A partir da década de 1970, as provas de vestibulares passaram a incluir a produção de textos dissertativos como parte dos critérios de avaliação.


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A Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

No caso do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que atualmente é uma das principais avaliações educacionais do país, a redação foi introduzida na primeira edição do exame, realizada em 1998.

Desde então, a prova de redação do ENEM tem como objetivo avaliar a capacidade dos estudantes de produzir um texto dissertativo-argumentativo sobre um tema proposto, observando critérios como coesão, coerência, argumentação e domínio da norma culta da língua portuguesa.

É importante ressaltar que a concepção e as diretrizes para a elaboração das redações do ENEM são definidas por uma equipe técnica responsável, composta por especialistas em língua portuguesa e educação.

Essas diretrizes visam garantir a padronização, a objetividade e a transparência na correção das redações, possibilitando uma avaliação justa e imparcial dos candidatos.

A redação como conhecemos hoje, com suas características e critérios específicos, foi desenvolvida ao longo do tempo, influenciada por movimentos educacionais, demandas acadêmicas e a necessidade de avaliar as habilidades de escrita e argumentação dos estudantes.

Embora não tenha sido criada por uma única pessoa, sua consolidação foi resultado de um processo histórico e contínuo de aprimoramento no campo da educação e da avaliação.

Quadro mostrando uma mão escrevendo em um caderno

Marcos da história da Redação:

A seguir, destacam-se alguns marcos importantes que contribuíram para a evolução e consolidação desse gênero textual ao longo do tempo

1. Antiguidade Clássica: Na Grécia Antiga, a retórica desempenhava um papel fundamental na educação.

O ensino da escrita e da argumentação era valorizado, e a produção de discursos persuasivos era uma habilidade considerada essencial para a participação na vida política e social.

2. Idade Média: Durante a Idade Média, o ensino da escrita estava restrito a um pequeno grupo de pessoas, geralmente ligadas à Igreja.

Os textos escritos eram predominantemente religiosos e literários, não havendo uma ênfase específica na produção de redações com objetivos argumentativos.

3. Renascimento: Com o Renascimento, houve um resgate das ideias da Antiguidade Clássica, incluindo a retórica e a valorização da escrita persuasiva.

Nesse período, surgiram manuais de retórica e técnicas de argumentação, que influenciaram o ensino da escrita e da produção de discursos.

4. Iluminismo: Durante o século XVIII, com o movimento iluminista, a escrita ganhou maior destaque como forma de expressão e disseminação de ideias. A produção de textos argumentativos, voltados para o debate de ideias e a crítica social, tornou-se mais comum.

5. Institucionalização da Educação: Com a expansão do sistema educacional no século XIX, a redação passou a ser incorporada aos currículos escolares como uma disciplina específica. A partir desse momento, houve uma maior sistematização do ensino da escrita e da produção de textos argumentativos.

6. Provas e Vestibulares: A partir do século XX, com o crescimento das instituições de ensino superior, as provas e os vestibulares passaram a incluir a redação como parte dos critérios de seleção.

Essa prática visava avaliar a capacidade dos estudantes de argumentar e expressar-se por escrito.

7. Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM): No Brasil, o ENEM, criado em 1998, introduziu a redação como uma das provas do exame.

O objetivo era avaliar a competência escrita e a capacidade argumentativa dos estudantes, observando critérios como coesão, coerência, argumentação e domínio da norma culta da língua portuguesa.

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Deisy Souza

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